quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Aborto-consequências psíquicas para a mulher

Os psíquiatras sabem da existência de um síndrome pós-aborto e existem  enúmeros estudos sobre a existência de uma relação entre a prática de aborto e um risco acrescido de perturbações psiquiátricas. As patologias associadas são: perturbações depressivas e ansiosas, disfunções sexuais, abuso de álcool e drogas, stress pós-traumático etc. Esta última, pode ser associada ao síndrome pós-aborto. Este síndrome relaciona-se com a experiência de um evento traumático, e que neste caso corresponde ao aborto.
O aborto é praticado muitas vezes em situações bastante dificeís: a pressão e as ameaças dos familiares ou do companheiro, a indecisão de abortar, ocorrendo em alguns casos a ruptura da relação amorosa que esteve na origem da gravidez. Para muitas mulheres o aborto não é um acontecimento traumático, logo não podemos generalizar.
Pretende-se assim que o impacto emocional da perda do bebé seja atenuado ou anulado. Sabemos que as consequências psicológicas do aborto são normalmente sentidas a longo prazo. Tal como o stress pó-traumático o período entre a ocorrência do aborto e o aparecimento dos sintomas psíquicos pode demorar alguns anos.
Os mecanismos de defesa psicológicos utilizados, como a racionalização, o recalcamento ou a negação, acabam por ceder, abrindo caminho para o aparecimento do sentimento de perda ou de luto. Vários estudos a longo prazo detetam um maior número de perturbações psíquicas na mulher que abortou, contrariando os dados a curto prazo que em alguns casos podem não revelar grandes diferenças. A par do sofrimento e perda surger ainda o sentimento de culpa. Este é o sentimento para a mulher altamente perturbador e causador de um enorme sofrimento. Na realidade, é a culpa que proteje a sociedade de si própria, nomeadamente de o homem passar ao acto alguns dos seus impulsos mais primários como é o caso da violência. É também a culpa um dos factores que contribuem para proteger o homem de se suicidar, controlando os seus instintos autodestruitivos.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Tipos de aborto.

Existem três tipos de aborto: aborto espontâneo, induzido e ilegal.

O aborto espontâneo surge quando a gravidez é interrompida sem que seja por vontade da mulher. Pode acontecer por vários factores, biológicos, psicológicos e sociais.

O aborto induzido é um procedimento usado para interromper a gravidez. Pode acontecer quando existem malformações congénitas, quando uma gravidez resulta de um crime contra a liberdade e auto determinação sexual, saúde física ou psíquica da mulher ou simplesmente por opção da mulher.


O aborto ilegal é a interrupção de uma gravidez quando os motivos apresentados não se encontram enquadrados na legislação em vigor ou quando é feito em locais que não estão oficialmente reconhecidos para o efeito.

O que é o aborto?

O aborto é a interrupção da gravidez. É expulsão de um embrião ou de um feto antes do final do seu desenvolvimento e viabilidade em condições extra-uterinas.
O aborto pode ser espontâneo ou induzido.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Países onde é permitido a eutanásia

Países europeus:

     Bélgica e Holanda são os únicos países europeus onde a eutanásia é legal, enquanto a Suiça tem uma atitude tolerante e no Luxemburgo o processo de legalização está em curso.
     Em Portugal, a eutanásia como suicídio assistido é considerada homicídio qualificado pelo código penal.
     Noutros países, a prática é ilegal, mas estão previstas algumas ajudas, como em Itália, onde a lei para recusar cuidados é reconhecida na constituição, enquanto na Grã-Bretanha essa interrupção é autorizada em alguns casos desde de 2002.
    

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Eutanásia-perspectivas

O doente:
As pessoas com doença crónica e incurável em estado terminal tem momentos de desespero, de sofrimento físico e psiquico muito intenso.
Os doentes que estão realmente cansados de viver, que não aguentam, mais sentirem-se "um fardo", apenas acompanhados por sofrimento de ordem física,psiquica ou social.
Quando a morte parece ser a única saída que o doente dislumbra dever-se-á informar o doente dos efeitos, riscos, dos sentimentos, das reacções que a eutanásia comporta, da forma como é ou vai ser praticada. Só assim o doente poderá decidir e ter a certeza que, essa é a melhor opção.


Família e sociedade:
A família, grupo elementar que é para cada indivíduo e para a sociedade, quando confrontado com a morte reage na sua especificidade  que a caracteriza, quando o confrontam é com as diferentes situações que podem levar um ser humano a lutar pelo direito a morrer, essas especificidades não desaparecem.
Num país como Portugal em que a morte tem perdido visibilidade, é excluida de práticas antigas, os familiares são afastados, as crianças não sabem o que é os processos de luto, são cada vez menos vividos e morre-se mais nos hospitais, no lar ou em casa dependente nos cuidados.


Optica da enfermagem:
As necessidades de um doente em estado terminal, que muitas vezes pela sociedade aumentam as exigências no que respeita a cuidados de conforto que promovam a qualidade de vida física, intelectual e emocional sem descorar a vertente familiar e social.
Apesar desta consciência, lidar com situações limite, potencia o afastamento motivado por sentimentos de impotência perante a realidade. Este contexto agrava-se se o profissional de saúde (cuidador) for confrontado com uma vontade de o doente querer interromper a sua vida.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Definição de Ortotanásia

Ortotanásia é o termo utilizado pelos médicos para definir a morte  natural, sem interferência da ciência, permitindo ao paciente morte digna, sem sofrimento, deixando a evolução e percurso da doença.

Distanásia

Distanásia é a prática pela qual se continua através de meios artificiais a vida de um enfermo incurável. A distanásia representa actualmente uma questão de bioética e biodireito. Algumas pessoas acham errado prolongar artificialmente a vida de uma pessoa biologicamente morta.
Este conceito insere-se no campo vasto da discussão do valor de uma vida humana e da morte. Opõe-se à eutanásia e pode associa-se a conceitos como a ortotanásia, a própria morte e a dignidade humana.
A distanásia pode opor-se ao conceito de eutanásia passiva.

Argumentos a favor e contra a Eutanásia

     
Argumentos a favor:
      Para quem argumenta a favor da eutanásia, acredita-se que esta seja um caminho para evitar a dor e o sofrimento de pessoas em fase terminal ou sem qualidade de vida, um caminho consciente que reflecte uma escolha informada, o término de uma vida em que, quem morre não perde o poder de ser ator e agente digno até o fim.
A escolha pela morte, não poderá ser irreflectida.
      As componentes biológicas, sociais, culturais, económicas e psíquicas têm que ser avaliadas, contextualizadas e pensadas, de forma a assegurar a verdadeira autonomia do indivíduo que, alheio de influências exteriores à sua vontade, certifique a impossibilidade de arrependimento.

Argumentos contra:

      Muitos são os argumentos contra a eutanásia, desde os religiosos, éticos até os políticos e sociais.
      Do ponto de vista religioso a eutanásia é tida como uma usurpação do direito à vida humana, devendo ser um exclusivo reservado ao Criador, ou seja, só Deus pode tirar a vida de alguém. "algumas religiões, apesar de estar consciente dos motivos que levam a um doente a pedir para morrer, defende acima de tudo o carácter sagrado da vida."

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Eutanásia

A Eutanásia, palavra derivada do grego “Boa Morte” é a prática pela qual se põe fim à vida de maneira controlada e assistida. Esta prática tem provocado na sociedade diversos pontos de vista, uns a favor outros contra. Pois, representa uma complicada questão de bioética e biodireito.
        O Estado tem como objectivo a protecção da vida dos seus cidadãos, mas por vezes, a saúde de alguns doentes torna-se tão precária que, estes, desejam acabar com o seu sofrimento e consequentemente com a sua vida.
        Mesmo que a Eutanásia seja legalizada vai ser sempre considerada um assunto controverso, pois existem prós e contras.
        Existem dois tipos de Eutanásia: a activa e a passiva. A Eutanásia activa é planeada e negociada entre o doente e o profissional de saúde, enquanto, a Eutanásia passiva não tem como objectivo directo a morte mas com o passar do tempo e com a interrupção de todos os cuidados médicos, farmacológicos o doente acaba por falecer. Apesar de haver dois tipos de Eutanásia ambas têm o mesmo objectivo, acabar com o sofrimento.
        Eutanásia não é sinónimo de “suicídio assistido”, na medida que na primeira é uma terceira pessoa que executa e no segundo, é o doente que provoca a sua própria morte.
        Pode-se concluir que o tema Eutanásia gera diversas opiniões e que por isso mesmo nem todas as pessoas têm uma opinião formada sobre o assunto.

Grupo: Ana Fangueiro nº2
           Andreia Cerqueira nº6
           Débora Martins nº10
           Patrícia Cruz nº17                 Turma: 12ºLH1